O que é ser mãe? 6 realidades pouco faladas sobre a maternidade

O que é ser mãe? 6 realidades pouco faladas sobre a maternidade

Nove meses, 40 semanas, para algumas um pouco menos e outras algum tempo a mais. A partir da confirmação da gravidez, o tempo corre enquanto buscamos entender o que nos aguarda pela frente. O que muitas não sabem é que, acima de todo empenho, a complexidade do maternar é impossível de prever. 

E mesmo quando nos acostumamos, a rotina muda, novos desafios aparecem e a vida se constrói diante dos nossos olhos - na deliciosa montanha-russa materna. 

Neste Dia das Mães, nada melhor do que falar sobre a maternidade real. Não aquela dos filmes e séries, mas a vivida diariamente por aquelas que lidam com a difícil missão de cuidar do outro, sem abrir mão do seu autocuidado

Como homenagem a todas as mães, a Fleurity tem o prazer de reunir aqui todo o nosso carinho através de informações que tentam retratar a resposta para a difícil pergunta: o que é ser mãe? 

Ser mãe é…

Para chegar próximo à definição do que é ser mãe, selecionamos 6 situações, desafios e realidades maternas pouco faladas socialmente, na tentativa de desmistificar e mostrar a figura materna como tantas são.

Lembrando que, mesmo buscando falar sobre realidades comuns no universo materno, qualquer retrato será um recorte - já que cada mãe é única, assim como seu filho, assim como a realidade que cerca essa conexão. Afinal, ser mãe é…

1. É descobrir o maior amor do mundo, mas não necessariamente de forma automática

A cena da novela mostra um lindo parto, seguido de um carinho entre mãe e bebê - acompanhado de um olhar que demonstra o amor mais puro e verdadeiro. A situação pode acontecer com muitas, agora, o que pouco se fala, é que - assim como em toda relação – o amor da mãe pelo filho se constrói. 

Isso não quer dizer que ele já não exista logo no nascimento ou assim que o positivo da gravidez se confirmar. Apenas significa que é um amor tão potente que consegue se multiplicar dia após dia, mesmo quando achamos que não é mais possível. Além disso, se para você o momento de ver o bebê não for tão mágico como nos filmes, está tudo bem também. 

O amor entre mãe e filho é a conexão mais pura. Conexão esta que se torna maior a cada choro acalentado, a cada troca de olhar, em cada palavra nova e também nos desafios ultrapassados juntos. 

2. É entender a mãe ao se tornar uma

Em alguns momentos durante a vida, é comum discordarmos de atitudes de nossas mães. As diferenças de opiniões são normais, considerando que são dois indivíduos únicos, com suas características e vivências específicas. 

Agora, de maneira geral, realmente é quando a maternidade se inicia que é possível entender determinadas atitudes tomadas pela mãe - das perguntas constantes, os momentos de preocupação à rigidez na adolescência.

A maternidade traz com ela uma nova relação entre mãe e bebê, mas também traz com ela uma relação nova entre a nova mãe e a sua mãe.  

3. É ver na prática que é realmente necessário uma aldeia para cuidar de uma criança

Um antigo ditado diz que é necessário uma aldeia inteira para cuidar de uma criança em referência aos indígenas, que compartilhavam entre eles os cuidados com os recém-nascidos. 

Principalmente durante o puerpério, a nova mãe consegue ver na prática a importância da rede de apoio - não só para a enorme lista de afazeres com o bebê nas primeiras semanas, como também para o suporte físico e emocional à própria mãe.

Importante sempre lembrar que a nova mãe - e o pai! - está no momento de aprender e que é importante que ela tenha espaço para tal. A rede de apoio pode entrar em cena com um olhar para essa mãe, que provavelmente precisa de diversos apoios que não estão diretamente ligados ao bebê.  

4. É receber pitacos por toda a vida

Parto normal é uma loucura. Essa criança já podia ter parado de mamar. Deixa chorar que passa! Quando vão ter o segundo? Ele precisa de uma companhia!

Dizem que ser mãe é padecer no paraíso. Na prática, ser mãe também é administrar sugestões vindas de toda parte. 

Os pitacos são mais frequentes assim que o bebê nasce e nos primeiros anos de vida, mas, em diferentes intensidades, é fato que eles acompanham a mãe por toda a maternidade. 

Por diversas vezes são válidos, especialmente quando chegam por parte de pessoas queridas e mais experiências. Em outros momentos, não são tão apropriados assim. Cabe à mãe, em conjunto com o pai, distinguir a diferença. 

5. É ter um motivo a mais para buscar sonhos

Mesmo para as gestações programadas, para a maioria das mães, a gravidez vem acompanhada de inseguranças sobre as mudanças que o novo bebê irá trazer. 

E quando dizem que nada será como antes, é a mais pura verdade. O que poucos falam é que a nova vida gerada é capaz de impulsionar os planos que, por vezes, são adiados, traz um ânimo extra para alcançar novos objetivos - seja para oferecer o melhor para o filho como também para ser uma mãe e mulher ainda mais feliz. 

Passa a fazer ainda menos sentido deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. Afinal, agora existe alguém que depende do seu esforço, fazendo com que todos cresçam juntos. 

6. Não saber - ou querer - amamentar

Quando se trata de gravidez, muito se fala em parto. Seja qual for a via de nascimento, sempre vão ter pessoas ou conteúdos disponíveis tratando sobre o tão esperado momento em que o bebê vai chegar ao mundo. 

Este é realmente um dos dias mais marcantes de toda a maternidade. Agora, passado o rápido momento do nascer, o que fica por dias, meses e até anos são os enormes desafios da amamentação - que nem todos falam. 

A romantização da amamentação nos faz imaginar que a mulher já está naturalmente pronta para amamentar - assim como o bebê nasce pronto para este momento. E isso, definitivamente, não é verdade. É importante dizer que existem técnicas e maneiras de tornar o processo de aprendizado da amamentação mais fácil, até que ele realmente se torne algo natural entre mãe e bebê. 

Bancos de leite e/ou consultoras de amamentação são ótimos caminhos para este suporte. 

Sem esquecer, claro, daquelas que decidem ou não conseguem amamentar e precisam encarar o julgamento de toda uma sociedade.   

E ao final, a maternidade sempre será surpreendente. Mesmo com pesquisas, leituras de livros, conversa entre amigas e preparação pré-parto. É momento de se permitir viver intensamente todas as fases, das boas às desafiadoras, sem esquecer que todas elas passam. 

Que homenagens, cartões, flores e propagandas são importantes demonstrações de amor por aquelas que tanto merecem. Mas que, acima de tudo, o maior reconhecimento vai além de qualquer data comemorativa, com o amor oferecido à elas dia após dia. 

E para você, ser mãe é…?

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