O que é HPV? Descubra como é transmitido, fatores de risco e os tipos de tratamentos

O que é HPV? Descubra como é transmitido, fatores de risco e os tipos de tratamentos

“HPV” é a abreviação em inglês para papilomavírus humano. 

Você sabia que o HPV é considerado a infecção sexualmente transmissível mais comum?

Na maioria das vezes, ele não costuma causar sintomas, mas pode provocar verrugas genitais em homens e mulheres. 

É importante estar atenta, pois a maioria dos casos de câncer do colo do útero é causada pela infecção pelo papilomavírus humano (HPV).

Por esse motivo, é essencial se conscientizar e procurar se consultar com um(a) ginecologista para fazer o preventivo e outros exames de rotina.

Mas, pensando nesse assunto tão importante, no conteúdo de hoje vamos falar tudo sobre o HPV!

Sendo assim, você vai conferir o que é, quais os sintomas, as causas, fatores de risco e o tratamento dessa IST.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura, amiga!

O que é a infecção pelo papilomavírus humano?

O papilomavírus humano (HPV) é uma infecção viral transmitida entre as pessoas através do contato pele a pele.

Existem mais de 100 cepas do HPV, na qual mais de 40 são transmitidas através do contato sexual e podem afetar os órgãos genitais, boca ou garganta.

De acordo com Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o HPV é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum.

Ela é tão comum que a maioria das pessoas sexualmente ativas terá alguma variedade em algum momento…

Mas, calma, sem desespero!

Isso porque, na maioria dos casos, as infecções genitais por HPV podem não causar problemas de saúde.

Por outro lado, alguns tipos de HPV podem levar ao desenvolvimento de verrugas genitais e até câncer do colo do útero.

Por esse motivo, é muito importante se consultar com um(a) ginecologista pelo menos 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se está tudo bem.

Quais são os sintomas do HPV?

Muitas vezes, a infecção pelo HPV não causa nenhum sintoma perceptível ou problemas de saúde.

Segundo o CDC, 90% das infecções por HPV – ou seja, 9 em cada 10 – desaparecem por conta própria dentro de dois anos.

No entanto, como o vírus ainda está no corpo de uma pessoa durante esse período, essa pessoa pode transmitir o HPV sem saber.

E, infelizmente, quando o vírus não desaparece sozinho, pode causar sérios problemas de saúde

Como, por exemplo, verrugas genitais e verrugas na garganta – conhecidas como papilomatose respiratória recorrente.

Aliás, você sabia que os sintomas do HPV podem aparecer anos após a infecção inicial?

Confira abaixo quais os tipos de verrugas o HPV pode causar:

Verrugas genitais

Essas verrugas podem variar em tamanho e aparência, e podem ter coloração branca, rosa, vermelha, marrom-arroxeada ou cor de pele.

Geralmente, elas aparecem como lesões planas…

Pequenas saliências semelhantes a couve-flor ou pequenas saliências semelhantes a hastes

Confira abaixo onde as verrugas genitais costumam aparecer:

  • Colo do útero;
  • Vulva;
  • Penis e/ou escroto;
  • Ânus;
  • Zona da virilha.

Essas verrugas podem causar coceira, queimação e outros desconfortos.

Verrugas comuns

As verrugas comuns aparecem como saliências ásperas e elevadas…

E geralmente ocorrem nas mãos, dedos e cotovelos

Na maioria dos casos, as verrugas comuns podem ser dolorosas ou suscetíveis a lesões ou sangramentos.

Verrugas plantares

As verrugas plantares são crescimentos duros que geralmente aparecem nos calcanhares ou nas pontas dos pés.

Essas verrugas podem causar desconforto, principalmente para andar.

Verrugas planas

As verrugas planas, por sua vez, são lesões de topo plano e levemente elevadas.

Geralmente, elas são mais escuras do que a pele ao redor e costumam aparecer mais no rosto e pescoço.

Como o HPV é transmitido?

O contato íntimo desprotegido é a forma mais comum de se "pegar HPV".

No entanto, essa não é a única maneira de transmissão da doença.

Confira abaixo quais são as outras formas de transmissão do HPV:

Contato pele a pele 

É importante estar atenta se houver o contato pele a pele com uma pessoa infectada com o vírus HPV.

Isso porque se a área ferida tiver contato com a pele do outro, há risco de infecção.

Transmissão vertical

Nesse caso, a transmissão vertical é a contaminação de bebês que nascem de parto normal e acabam tendo contato com a área infectada da mãe.

Sexo desprotegido

Embora o uso do preservativo diminua as chances de contaminação com o HPV…

Se a área contaminada não estiver devidamente coberta pelo preservativo há risco de transmissão.

Outros fatores de risco

Qualquer pessoa que tenha tido contato sexual pele a pele corre o risco de infecção pelo HPV

Outros fatores que podem colocar alguém em maior risco de infecção por HPV incluem:

  • Ter vários parceiros(as) sexuais;
  • Sexo vaginal, oral ou anal desprotegido;
  • Sistema imunológico enfraquecido;
  • Ter um(a) parceiro(a) sexual que tem HPV;
  • Não ter a vacinação contra o HPV;
  • Ter contato com verrugas ou superfícies onde ocorreu a exposição ao HPV.

Ao contrair um tipo de HPV de alto risco, alguns fatores podem fazer com que a infecção continue e possa evoluir para câncer.

Confira abaixo:

  • Sistema imunológico enfraquecido
  • Ter outras DSTs;
  • Inflamação crônica;
  • Uso de anticoncepcional oral (câncer do colo do útero);
  • Fumar tabaco (câncer de boca ou garganta);
  • Sexo anal (câncer anal).

Como o HPV é diagnosticado?

O diagnóstico do HPV é diferente para homens e mulheres.

Confira abaixo como isso funciona:

Mulheres

Diretrizes atualizadas da Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA recomendam que as mulheres façam o primeiro teste de Papanicolau aos 21 anos…

Independentemente do início da atividade sexual.

Isso porque o exame Papanicolau ajuda a identificar células anormais em mulheres

Sendo assim, ele pode ser eficiente para sinalizar câncer do colo do útero ou outros problemas relacionados ao HPV.

Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente.

Após dois exames seguidos apresentando resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos.

Sendo assim, as mulheres de 21 a 29 anos devem fazer apenas um teste de Papanicolau a cada três anos

As recomendações para mulheres entre 30 e 65 anos são diferentes, confira:

  • Fazer o exame de Papanicolau a cada três anos;
  • Fazer o teste de HPV a cada cinco anos; 
  • Fazer os dois testes juntos a cada cinco anos.

Há pelo menos 14 cepas de HPV que podem levar ao câncer.

Se a pessoa tiver uma dessas cepas, o médico pode querer monitorá-la quanto a alterações cervicais

E, inclusive, o médico pode realizar o Papanicolau com mais frequência ou solicitar um procedimento de acompanhamento. 

As alterações cervicais que levam ao câncer geralmente demoram muitos anos para se desenvolver…

Mas, é importante lembrar que as infecções por HPV geralmente desaparecem sozinhas sem causar câncer, certo?

Homens

O diagnóstico inicial do HPV é feito pelo infectologista, ginecologista ou urologista.

Ele é feito por meio da observação da região genital para identificar a presença de lesões ou verrugas indicativas de infecção pelo HPV.

No caso do homem, o médico pode ainda realizar a peniscopia.

Nesse exame, o médico utiliza um aparelho semelhante a uma lupa para procurar pequenas lesões no pênis que possam ser indicativas da presença do HPV. 

Em caso de suspeita, é feita uma pequena raspagem do local e o material é enviado para análise no laboratório.

Tratamentos contra o HPV

A maioria dos casos de HPV desaparece por conta própria, portanto, não há tratamento para a infecção em si

Neste caso, o médico irá fazer o acompanhamento e repetir o teste em um ano…

Isso é necessário para ver se a infecção pelo HPV persiste ou se alguma alteração celular foi desenvolvida.

As verrugas genitais podem ser tratadas com medicamentos prescritos

No entanto, o tratamento para as verrugas físicas não trata o vírus em si, sendo assim, as verrugas podem acabar retornando.

Como o HPV pode levar ao câncer?

A maioria das pessoas com HPV não desenvolvem câncer, mas a infecção pode aumentar o risco

Principalmente se a pessoa tiver o sistema imunológico enfraquecido.

Uma cepa de HPV de alto risco pode alterar a maneira como as células se comunicam, e isso pode fazer com que elas cresçam de maneira descontrolada.

Em muitas pessoas, o sistema imunológico derrota as células indesejadas

No entanto, se o sistema imunológico for incapaz de fazer isso, as células podem permanecer no corpo e continuar crescendo

Com o tempo, isso pode acabar ocasionando câncer.

Pode demorar de 10 a 20 anos para que um tumor se desenvolva, de acordo com o National Cancer Institute (NCI).

Os exames de rotina podem levar a um diagnóstico precoce, e receber tratamento imediato pode impedir que o câncer se espalhe.

O melhor tipo de tratamento dependerá do tipo de câncer, seu estágio, a idade e saúde geral da pessoa.

Vacina contra o HPV

Como falamos aqui, a vacina do HPV continua sendo medida preventiva essencial.

Isso porque a imunização tem segurança e eficácia comprovadas.

No SUS, a vacina é oferecida para as seguintes condições:

  • Meninas de 9 a 14 anos;
  • Meninos de 11 a 14 anos;
  • pessoas que vivem com HIV;
  • Transplantados entre 9 e 26 anos que estejam em acompanhamento médico.

A vacina tem duas doses, com a segunda seis meses após a primeira.

No entanto, para pessoas com HIV e transplantados, são necessárias três doses.

Não se esqueça que mesmo com a vacina, é essencial continuar fazendo o exame de rastreamento de Papanicolaou…

Já que existem tipos de vírus não contemplados pela vacina que também podem provocar o tumor.

Bom, chegamos ao fim de mais um conteúdo recheado de curiosidades e informações aqui no Blog da Fleurity!

Esperamos que você tenha gostado e todas as suas dúvidas tenham sido esclarecidas.

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