Compulsão alimentar: as principais causas e como lidar

Compulsão alimentar: as principais causas e como lidar

Já exagerou na comida mesmo sem ter fome? Ou buscou incessantemente pela dieta da moda sem que conseguisse manter a alimentação rigorosa por mais de alguns dias? Nesses casos é importante ficar atento para a possibilidade da conturbada relação com a comida se tornar ou já ter se transformado em uma compulsão alimentar

A principal dúvida é conseguir diferenciar situações isoladas com o diagnóstico do quadro de compulsão, que deve ser levado a sério e tratado por profissional capacitado para tal - evitando com que os sintomas físicos e emocionais se tornem mais graves. 

O tema, que sempre foi uma importante questão de saúde pública a ser discutida, se agravou no cenário de pandemia a nível global.  De acordo com pesquisa realizada pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, durante a pandemia houve um aumento nos distúrbios alimentares, atingindo 9% da população mundial. 

No cenário brasileiro, outro dado chama a atenção para a importância de disseminar informações sobre o assunto: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% dos adolescentes passam por algum tipo de distúrbio alimentar, enquanto a média é de 4,7% entre os brasileiros, incluindo todas as idades. 

Pela Fleurity entender que o melhor caminho para a redução desses números é a educação, reunimos aqui tudo o que você precisa saber sobre a compulsão alimentar - incluindo suas principais causas, sintomas e tratamentos necessários. Confira!

O que é compulsão alimentar?

Cientificamente chamada de Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), a compulsão alimentar se caracteriza por episódios frequentes em que a pessoa ingere uma grande quantidade de comida, em um curto período de tempo. 

A princípio pode parecer que o quadro se caracteriza “apenas” como um exagero por parte da pessoa, mas o diagnóstico vai além do que simplesmente comer além do que deveria. 

Na compulsão alimentar, há um comprometimento em parte do cérebro onde está localizado o “sensor” responsável por identificar tanto a fome como o sentimento de saciedade. Quando a pessoa passa a não conseguir ter clareza dessas duas sensações, o resultado é um desequilíbrio entre a fome e a vontade de comer.

Em casos extremos, a compulsão alimentar pode gerar quadros de obesidade, diabetes tipo 2, gastrite, além de outros transtornos alimentares como bulimia e/ anorexia. 

Sintomas da compulsão alimentar

Agora, quais sintomas vão deixar claro que o quadro é de compulsão alimentar ou foi apenas um exagero momentâneo? 

O principal a ser observado é a consciência. Diversos contextos podem levar uma determinada pessoa a comer uma quantidade de comida maior do que outra com o mesmo sexo, peso e idade comeria. Só que, nos casos de compulsão, o paciente relata não ter “percebido” que havia comido tanto ou “ter se dado conta” apenas depois de já ter ingerido a grande quantidade, a ponto de se sentir mal por isso. 

A perda do controle caracteriza claramente a compulsão alimentar, que pode estar acompanhado - ou não- de outros sintomas, como: comer mais rápido do que o normal em todas as refeições, comer mesmo sem estar com fome, comer escondido de outras pessoas, comer mesmo estando saciado, sentir culpa após comer demais

De forma geral, o diagnóstico é dado quando o paciente apresentou ao menos um episódio por semana nos últimos três meses, eliminando a possibilidade de ser algo pontual.

É importante saber que, assim como geralmente a compulsão alimentar não é causada apenas por um motivo, o ideal é que o tratamento do quadro se dê de forma coletiva - com o cuidado de alguns profissionais que irão acompanhar o paciente em diferentes vieses, incluindo psiquiatra, nutricionista, nutrólogo, clínico geral, psicólogo, entre outros especialistas a depender do diagnóstico.

Como lidar com a compulsão alimentar?

Os sintomas te acenderam o sinal vermelho de que pode ser o seu caso ou de alguém próximo? O melhor caminho é procurar por um clínico geral ou um psiquiatra que poderá orientar em relação ao diagnóstico conclusivo. 

Ao mesmo tempo, alguns hábitos e dicas podem contribuir para melhorar o caso e, para quem ainda não está em um quadro de compulsão alimentar, evitar que os exageros se tornem um transtorno. 

Dicas para lidar com o transtorno alimentar: 

  • Mastigue devagar: a dica parece simples, mas mastigar corretamente os alimentos - além de beneficiar a correta digestão da comida - amplia a consciência ao comer. 
  • Beba muita água: muito se fala nos benefícios da água para nossa saúde e na importância de tomar 2 litros por dia. A quantidade é uma média, mas o cálculo exato pode ser feito considerando 35ml de água para cada quilo. Beber água suficiente ajuda a manter o corpo hidratado, o pleno funcionamento do cérebro e evita a confusão entre o sentimento de sede e fome.
  • Evite armazenar industrializados: para aqueles que já foram diagnosticados com o transtorno ou para os que suspeitam que podem estar passando por um quadro de compulsão alimentar, o ideal é evitar ter disponível em casa alimentos industrializados que são prejudiciais à saúde.
  • Pratique atividade física: encontrar uma atividade física que gere prazer ajuda muito o quadro de compulsão alimentar pelos benefícios dos hormônios de prazer gerados pelo corpo quando nos exercitamos. 
  • Evite dietas muito restritivas: para todas aquelas que querem reduzir - ou aumentar - o peso na balança, o ideal é buscar um profissional qualificado para orientar em relação à dieta. Fazer dieta restritiva e sem acompanhamento médico pode piorar o quadro de compulsão.

Agora que você já sabe muito mais sobre compulsão alimentar, foi possível perceber que o diagnóstico está diretamente ligado à questões emocionais - que afetam especialmente as mulheres a partir de uma cobrança subjetiva da sociedade por um padrão estético inalcançável. 

Acreditamos que o autoconhecimento e empoderamento feminino é o caminho para que o fortalecimento individual e coletivo das mulheres façam reduzir diagnósticos de compulsão alimentar, assim como diversos outros. 

No blog da Fleurity você encontra muitos conteúdos que podem contribuir com seu processo de autoconhecimento, com temas que vão desde o poder da intuição feminina até exercícios de respiração para controlar a ansiedade. Confira!

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