Espiritualidade, comunidades indígenas e o sagrado feminino: Conheça a história de Thaís Yaci

Espiritualidade, comunidades indígenas e o sagrado feminino: Conheça a história de Thaís Yaci

Olá irmãs, meu nome é Thaís, mas vocês podem me chamar por Thatá

Sou indígena de etnia pataxó formada em moda, mas meus conhecimentos maiores envolvem a minha ancestralidade através da espiritualidade. 

Fui convidada pela Débora Born, minha grande amiga e fundadora da Fleurity para trazer um assunto que vem se popularizando entre o mundo das mulheres: o sagrado feminino

Eu gostaria de ir um pouco mais a fundo e dizer o lado espiritual que envolve esse assunto, que é muito além de apenas ritos sagrados.

Apesar de ser uma mulher indígena, vivo em área urbana, ou melhor, na segunda maior metrópole da América Latina, São Paulo

Com isso, é bem difícil ter o contato com a natureza ou praticar alguns ritos que, comumente são feitos na aldeia ou em comunidades indígenas. 

Porém, ainda assim, de alguma forma consegui fazer essa busca dentro das minhas raízes e pude aprofundar no meu feminino com as ferramentas que eu tinha no momento.

 Foto Thata Yaci em rua pavimentada

Minha jornada com a valorização do feminino ocorreu em janeiro de 2018, após a minha primeira experiência com Ayahuasca

Eu, por ser descendente indígena já conhecia o chá através de minha cultura, mas nunca havia tido contato com o mesmo até então.

Após a jornada de autoconhecimento dentro desse universo com a Ayahuasca pude entender que todas nós somos sagradas, mesmo que você não saiba ainda como valorizar esse lado do seu feminino.

Atualmente venho estudando muitas ferramentas que podem ajudar nós mulheres urbanas a não apenas trazer o sagrado feminino

Mas, também cuidar da natureza, dos nossos semelhantes, a saúde, entre outros.

O sagrado feminino é uma prática milenar que consiste na união de mulheres independente de cor, classe social, crenças

E que envolvem-nas para algum ritual a fim de resgatar essa ancestralidade, oferecendo ensinamentos, resgate de emoções, entendimento, etc. 

Esses rituais podem ser através de roda de conversas, vaporização do útero, rituais de cânticos, tambores, consagração com as plantas sagradas (Ayahuasca, cacau, rape, etc), entre outros ritos.

O sagrado feminino pode envolver todos os ritos citados acima, mas o mais importante é o sagrado feminino que cultivamos no nosso dia a dia

A aceitação, o amor próprio, a valorização e os cuidados que temos com a nossa saúde, beleza…

Com as palavras que saem de nossa boca e do quanto somos luz para irradiar a vida das pessoas. 

Muitas mulheres acham que é praticamente inacessível praticar esse sagrado…

Mas, você pode começar hoje mesmo com as ferramentas que tem da mesma forma que eu iniciei há 4 anos atrás quando eu sequer sabia o que era. 

Hoje com o acesso à internet conseguimos diversos grupos onde podemos entrar para agregar aos estudos sobre todos esses assuntos.

Muitas mulheres, assim como eu, também se aperfeiçoaram para esse campo no intuito de ajudar outras mulheres a resgatarem essa essência e assim sermos uma corrente de cura ajudando umas as outras.

Desde criança por volta de 3 anos de idade tenho experiências mediúnicas

Mas, somente aos 11 que comecei a estudar sobre tudo que ocorria na minha vida…

Depois de anos de estudos pude enfim entender para hoje conseguir ser um canal para ajudar outras mulheres que precisam desse contato com a espiritualidade.

Hoje tenho um público (de homens e mulheres) de aproximadamente 100 mil pessoas que acompanham todos os dias as minhas postagens relacionadas à espiritualidade

Quando comecei, meu intuito era apenas utilizar minha página como um diário de tudo aquilo que eu sentia e queria transmitir…

E, de um dia para o outro, as coisas foram tomando proporções maiores e quando percebi já estava sendo um “portal” para a cura de muitas pessoas, tanto através do sagrado feminino como através da Ayahuasca!

E você, deve estar até agora se perguntando o que seria essa “tal” Ayahuasca que eu tanto falo, né? Calma aí, eu vou te explicar!

Ayahuasca em quíchua significa Espirito-Cipó mas que também pode ser traduzido como cipó dos espíritos

Ayahuasca, Yage, Daime, Vegetal, Oasca entre outras centenas de nomes que o chá tem, é um chá com poder enteógeno.

Ele tem a capacidade de trazer estados de extrema lucidez que auxilia na expansão da consciência trazendo conhecimento, capacidade de compreensão, autoconhecimento, curas, resgates de lembranças e vivências, dentre outros milhares de benefícios nos quais eu poderia ficar aqui o ano inteiro falando sobre.

A Ayahuasca é uma bebida indígena, mas foi crescendo muito o seu uso durante alguns anos e hoje é distribuída para diversos povos sem distinção de cor, raça, gênero…

Inclusive, é possível encontrar fora de comunidades indígenas, dentro da grande metrópole e em diversos lugares do país.

Quando comunguei a Ayahuasca estava passando por um processo de tentativa de suicidio há muitos anos

Fumava cigarro, usava remédios de tarja preta e estava à beira de uma crise de depressão profunda…

Foi quando fui apresentada à uma casa oasqueira Mato Grossense que estava realizando trabalhos aqui em São Paulo…

Então, peguei a oportunidade, e a partir daquele dia, onde tive minha primeira experiência com o chá, nunca mais tive pensamentos suicidas.

Com 3 meses parei de fumar e com 5 meses deixei os remédios, agora em janeiro de 2022 completam 4 anos.

 Foto Thata Yaci participando de ritual com o chá de Ayahuasca

O que quero dizer com tudo isso? Que meu caminho foi difícil e meu trabalho foi árduo.

Mas agradeço à Tupã a oportunidade de ter vivenciado tudo isso para hoje estar aqui testemunhando à milhares de mulheres o meu resgate da depressão e o encontro com a minha essência…

Com o sagrado feminino que sempre habitou em mim, e que através do ritual com o chá eu pude capturar de volta algo que estava no fundo do meu ser.

O intuito disso tudo é te dizer, que a cada vez que você se ama você está honrando o seu feminino…

Cada vez que você usa uma roupa que ama e te faz sentir bonita, você está resgatando o teu feminino…

Toda vez que você utiliza um coletor menstrual, um absorvente ecológico e se permite sangrar sem se odiar, você está agradecendo ao seu feminino…

E com tudo isso é importante que você aproveite esse ciclo para plantar a sua lua e devolver à nossa terra tudo aquilo que nos foi dado através da honra que é ser mulher, a vitória que é poder renovar um ciclo todo mês através do nosso sangue menstrual!

O feminino que há em mim, sauda o feminino que há em ti!

Arnã auêry kamanduna!

(Eu agradeço irmãs em patxôhã)

 

 

Foto Thata Yaci vestida com costumes indígenas 

Assinatura para o blogpost: 

Nome: Thata Yaci

Profissão/formação: Estilista e Empreendedora

Currículo: Tenho como propósito ser um portal para a cura de muitas pessoas, tanto através do sagrado feminino como através da Ayahuasca.

Onde posso ser encontrada: 

Instagram: @thatayaci @portalxamanico

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