Você já conhece a história do absorvente descartável? Se você tem curiosidade, fique a vontade que nós vamos te contar tudo o que você precisa saber!
Tabu da menstruação
No decorrer do tempo, desde antes de cristo, diferentes formas foram usadas como método de absorção da menstruação, entretanto, sempre houve “tabu”, preconceito, discriminação e julgamentos sobre esse processo biológico e normal que todas as mulheres passam durante boa parte de suas vidas. Hoje, mesmo após séculos de evolução e discussões sobre o tema, ainda continuam vários paradigmas e omissões por parte da sociedade em relação ao tema. Sendo assim, nós da Fleurity, marca número 1 em alternativas sustentáveis para a menstruação no Brasil, elaboramos um livro sobre Educação Menstrual e criamos vários produtos para ajudar as mulheres nessa fase tão especial.
Nossa missão é provar que é possível ter um ciclo menstrual com conforto e segurança e mesmo assim deixar de poluir o meio ambiente. Além disso, para ajudar milhares de mulheres em situação de vulnerabilidade, já realizamos doações equivalente a R$5.5 milhões para ONGs, penitenciárias e tribos indígenas, além de sermos parceiro oficial da ONU para realizar doações.
Período histórico 2.000 a.C. - soluções intravaginais arcaicas
A maior parte das sociedades antigas usavam a metodologia intravaginal (versão ultrapassada do absorvente interno que conhecemos hoje), os primeiros registros de absorventes são do Egito: usavam proteções internas feitas de papiro processado e inseriam dentro do canal vaginal. Os romanos, utilizavam chumaços de lã macia. Os Gregos, pedaços de pano envolvidos em gravetos de madeira que facilitavam a inserção. Na Índia, introduziam fibras de vegetais e no Japão, pedaços de papel eram enrolados e formavam um “canudinho.”
Idade Média - tecidos e toalhinhas
Na Idade Média, as famosas "toalhinhas" eram colocadas sobre as roupas íntimas, lavadas e depois reutilizadas, essa foi a primeira versão reutilizável de um método de absorção. Entretanto, era feito com pouca higiene, pois o processo de lavagem das toalhinhas era realizada sem sabão e com água que já havia sido utilizada para outras funções.
Século XIX - primeiros absorventes para consumo
Até o início do século XIX, pouco se evoluiu sobre o tema. Ainda eram utilizados os tecidos cortados, dobrados em camadas e depois reutilizados. Aproximadamente em 1894, surgiram nos Estados Unidos registros dos primeiros absorventes desenhados para consumo, quase paralelamente a isso em 1890, os primeiros absorventes descartáveis já eram comercializados na Alemanha, feitos de bandagens e vendidos em embalagens com seis unidades.
Século XX - Modess, Tampax e coletores menstruais
Durante a Primeira Guerra Mundial, enfermeiras perceberam o potencial de absorção dos materiais utilizados para os soldados feridos, permitindo os primeiros esboços dos absorventes como conhecemos hoje. Em 1933, surgiram os absorventes internos com aplicador, o Tampax nos Estados Unidos e o OB na Alemanha. A sigla OB vem de "ohne binde", que em alemão significa "sem toalha" (Revistasaudenews).
Hoje, no Brasil, a Fleurity é a marca número 1 na comercialização de coletores menstruais.
Século XXI - Calcinhas absorventes
Hoje, ainda há muitas lutas para se ter um ciclo menstrual com conforto e segurança, pois os absorventes são caros e há milhões de mulheres em situação de vulnerabilidade, que não possuem recurso para comprar os itens de higiene íntima, no entanto com a evolução de políticas públicas e privadas sobre o tema: saúde e dignidade menstrual, elas já enxergam o ciclo com mais naturalidade e carinho. Essa evolução movimentou a indústria e incentivou a criação de novas alternativas, pesquisas e desenvolvimento de produtos tecnológicos e sustentáveis e ecologicamente corretos como: calcinhas e absorventes menstruais (reutilizáveis), e também coletores e discos menstruais (de silicone), com materiais biodegradáveis, visto que o os materiais descartáveis demoram em média 100 a 400 anos para se decomporem.
Para alguns, a menstruação pode ser uma inconveniência sobre a qual eles não dão muita atenção. Mas para milhões de outras, esta função do ciclo reprodutivo mais natural pode equivaler a abuso (o início da menstruação pode sinalizar que uma menina está pronta para casar e ter filhos, mesmo que ela ainda seja uma criança); estigma (banido para cabanas de menstruação ; impedido de compartilhar refeições); oportunidade perdida (matar aula por dor e/ou falta de produtos de higiene pessoal); e perda de dignidade (falta de suprimentos e saneamento em contextos humanitários, onde mesmo itens básicos como água e sabão podem ser escassos ou indisponíveis). (UNFPA).
Fontes: UNFPA, Fleurity, Revistasaudenews