O que pode ser queimação nas partes íntimas e o que fazer?

O que pode ser queimação nas partes íntimas e o que fazer?

A sensação de ardência na vagina costuma ser muito comum entre as mulheres…

Não devemos menosprezar essa ardência e muito menos entrar em pânico ao sentir um desconforto na região íntima.

Existem muitas causas diferentes de queimação vaginal, incluindo alergias, doenças sexualmente transmissíveis e candidíase.

Pensando nisso, no conteúdo de hoje vamos falar quais são as causas e tratamentos para queimação na vagina.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura amiga!

O que a queimação na vagina pode significar? 

A queimação – ou ardência – na vagina pode significar muitas coisas…

Entre elas, as mais comuns são as infecções fúngicas e bacterianas, o ressecamento vaginal e as dermatites

As causas também são diversas, no entanto, a ardência costuma estar relacionada à intensa coceira na vagina ou na vulva. 

Quais são as causas da queimação na vagina?

É muito importante buscar autoconhecimento e o tratamento médico. 

Logo abaixo, listamos as causas mais comuns da queimação vaginal

Mas, lembre-se: busque sempre o diagnóstico com um profissional da saúde.

Irritação ou alergias

Alguns tipos de materiais quando em contato com a pele podem desencadear um processo alérgico e ocasionar a dermatite de contato.

A dermatite de contato é causada por agentes externos que entram em contato com a pele e provocam inflamação.

Isso significa que ela provoca uma lesão devido ao atrito intenso entre diferentes partes da pele…

Ou entre pele e roupas, sapatos ou acessórios.

A irritação na vulva e na vagina pode causar forte vermelhidão, como uma "assadura"...

Além da ardência, coceira e desconforto na região vulvovaginal.

Poder ter diferentes origens, como:

  • Produtos cosméticos;
  • Sabonetes e/ou cremes;
  • Tecidos sintéticos da roupa íntima;
  • Produtos usados na lavagem das roupas;
  • Látex presente em preservativos;
  • Material dos absorventes descartáveis;
  • Produtos utilizados na depilação como lâminas, ceras e cremes depilatórios.

A principal forma de prevenção é descobrir e evitar o que causou a irritação... 

No entanto, pode ser necessário o uso de medicação – com prescrição médica.

Vaginose bacteriana

A vaginose bacteriana é uma inflamação vaginal causada pelo crescimento excessivo de bactérias encontradas naturalmente na vagina.

E, inclusive, mulheres em idade reprodutiva são mais propensas a ter vaginose bacteriana, mas pode afetar mulheres de qualquer idade.

O corpo costuma eliminar a infecção vaginal por conta própria…

No entanto, quando não há tratamento, a condição pode aumentar o risco de outros problemas de saúde.

A sensação de queimação na vagina é um sintoma muito comum causado pela vaginose bacteriana…

Inclusive, a queimação também pode ocorrer ao fazer xixi.

No entanto, a maioria dos casos de vaginose bacteriana não levam ao aparecimento de sinais ou sintomas.

Se ocorrerem, geralmente envolvem alterações no corrimento vaginal, como um aumento da quantidade.

Nos casos em que são identificados sintomas de infecção, são mais frequentes após a relação sexual ou após o período menstrual.

Confira abaixo os sintomas comuns da vaginose bacteriana:

  • Corrimento acinzentado, esverdeado ou amarelado;
  • Corrimento com consistência aquosa e fina;
  • Odor vaginal forte, semelhante a peixe podre;
  • Coceira na vulva e vagina;
  • Sensação de queimação ao fazer xixi.

Além disso, a vaginose bacteriana pode aumentar o risco de uma pessoa de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)...

Portanto, se alguém apresentar sintomas da infecção, é importante procurar atendimento médico.

O tratamento para vaginose bacteriana deve ser indicado apenas pelo ginecologista, ou seja, nada de se automedicar, certo?

Normalmente, é recomendado o uso de antibióticos…

Seja em forma de comprimido ou de creme vaginal, por cerca de 7 a 12 dias – o tempo de uso vai depender da orientação do médico.

É importante lembrar que o tratamento deve ser feito até ao fim, mesmo que os sintomas tenham diminuído ou desaparecido, ok?

Infecção fúngica

A infecção fúngica é causada pelo desequilíbrio na flora vaginal, que resulta em um crescimento excessivo de fungos na região íntima. 

A infecção vaginal mais comum é a causada pelo fungo Candida albicans, mais conhecida como candidíase.

Um dos sintomas mais comuns da candidíase é a sensação de queimação na vagina…

Confira abaixo quais são os outros sintomas associados:

  • Coceira intensa na região genital;
  • Dor e/ou ardência durante as relações sexuais;
  • Dor e/ou ardência para fazer xixi;
  • Inchaço, vermelhidão e ardência na região genital;
  • Fissuras na mucosa, parecidas com assadura;
  • Corrimento esbranquiçado que lembra a consistência de leite coalhado.

O tratamento geralmente é um medicamento antifúngico, que uma mulher pode aplicar diretamente na vagina ou tomar oralmente como uma cápsula.

No entanto, existem algumas ações para te ajudar a prevenir a candidíase:

  • Evitar o uso de absorventes diários;
  • Realizar a saúde íntima corretamente;
  • Evitar o uso de roupas apertadas e molhadas;
  • Usar calcinhas de algodão.

Infecção do trato urinário

Diferentes partes do trato urinário podem ser infectadas, incluindo a bexiga, a uretra e os rins.

Muitas mulheres que já sofreram com algum quadro de infecção urinária relatam a queimação na vagina ao fazer xixi. 

No entanto, existem outros sintomas da infecção urinária, como:

  • Necessidade de fazer xixi frequentemente;
  • Queimação e/ou dor ao fazer xixi;
  • Urina com odor forte;
  • Urina muito escura;
  • Dores na bexiga, nas costas e no baixo ventre;
  • Sangue na urina em casos mais graves.

Os médicos geralmente prescrevem antibióticos para tratar infecções do trato urinário…

Normalmente, a infecção urinária desaparece entre cinco dias depois de começar a tomar os antibióticos prescritos pelo médico.

Tricomoníase

A tricomoníase é causada por um parasita chamado Trichomonas vaginalis, e é considerada uma doença sexualmente transmissível.

O parasita viaja de pessoa para pessoa através do contato genital durante o sexo ou de brinquedos sexuais compartilhados.

Uma razão pela qual a tricomoníase se espalha facilmente é devido ao número de pessoas infectadas que não apresentam sintomas.

Apenas 30% das pessoas que contraem tricomoníase relatam algum sintoma.

Um estudo revelou que 85% das mulheres afetadas não apresentaram quaisquer sintomas.

Confira abaixo os sintomas da tricomoníase nas mulheres:

  • Corrimento vaginal que pode ser cinza, amarelo ou verde;
  • Corrimento vaginal fino ou espumoso;
  • Corrimento vaginal com odor forte e desagradavel;
  • Vermelhidão, coceira e ardência na região genital;
  • Dor durante e após a relação sexual;
  • Necessidade de fazer xixi com mais frequência;
  • Dor ou ardência após fazer xixi.

O tratamento da tricomoníase é feito com o uso de antibióticos, podendo ser usado de 5 a 7 dias de acordo com a orientação médica.

O tratamento eliminará o parasita, mas é possível voltar a ter tricomoníase novamente.

Isso porque cerca de 20% das pessoas voltam a ter tricomoníase dentro de 3 meses após o tratamento.

Os parceiros – ou parceiras – sexuais também devem ser tratados, mesmo que não haja sintomas

Isso é importante para que não haja chances de reinfecção.

Clamídia

A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, sendo considerada a infecção sexualmente transmissível (IST).

Ou seja, ela é transmitida através do contato sexual desprotegido com alguém que possui a infecção.

Pesquisas sugerem que pelo menos 70% das pessoas com clamídia não apresentam sintomas

E, consequentemente, a condição às vezes é conhecida como uma infecção “silenciosa”.

Quando os sintomas ocorrem, eles podem incluir uma sensação de queimação na vagina.

Confira abaixo outros sintomas da clamídia:

  • Dor ou queimação ao fazer xixi;
  • Corrimento vaginal, semelhante a pus;
  • Dor ou sangramento durante o contato íntimo;
  • Dor pélvica;
  • Sangramento fora do período menstrual.

O tratamento para a clamídia é feito com o uso de antibióticos receitados pelo médico.

É importante que o tratamento seja feito tanto pela pessoa portadora da bactéria quanto pelo parceiro sexual.

Além disso, é recomendado que não se tenha relação sexual durante o tratamento para evitar reincidência da infecção.

Herpes genital

O herpes genital é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

Sendo assim, ela é transmitida através da relação sexual desprotegida ao entrar em contato direto com o líquido liberado pelas bolhas formadas.

Geralmente, os sintomas são tão leves que as pessoas com herpes não sabem que possuem a doença.

Se o vírus se tornar ativo, é comum sentir uma sensação de queimação na vagina, o que pode ser um sintoma de herpes genital.

Os sintomas de herpes genital surgem entre 10 a 15 dias após a relação sexual desprotegida com uma pessoa portadora do vírus.

Confira os principais sintomas da doença:

  • Coceira e desconforto;
  • Vermelhidão na região;
  • Ardor ao urinar se as bolhas estiverem perto da uretra;
  • Dor ao defecar, caso as bolhas estejam próximas do ânus;
  • Dor e desconforto na região genital;
  • Ínguas na virilha;
  • Bolhas na região genital que se rompem e causam pequenas feridas.

Além desses sintomas, o primeiro surto de herpes pode produzir sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo:

  • Febre baixa;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Dor muscular;
  • Perda de apetite;
  • Glândulas inchadas;
  • Feridas grandes;
  • Dor nos genitais, nádegas e pernas.

Não há cura para herpes genital, mas a gravidade e a duração dos sintomas podem ser controladas por medicamentos antivirais…

Esses medicamentos ajudam a aliviar os sintomas, prevenir complicações, diminuir a taxa de replicação do vírus no corpo

E, consequentemente, diminuir o risco de transmissão para outras pessoas.

Como o vírus não consegue ser completamente eliminado do organismo, é importante que a pessoa lave bem as mãos e não aperte as bolhas.

Alergias de contato genital

O sistema imunológico de algumas mulheres pode se tornar hipersensível a certas substâncias.

Essas substâncias podem causar irritação alérgica e causar queimação quando entram em contato com a vagina.

Confira abaixo algumas substâncias que podem causar isso:

  • Sêmen;
  • Espermicidas;
  • Látex;
  • Lubrificantes;
  • Medicamentos tópicos e orais;
  • Alguns sprays de higiene feminina;
  • Sabonetes perfumados;
  • Banhos de espuma;
  • Duchas vaginais.

O tratamento envolve principalmente evitar a substância que está causando a irritação

O teste de contato usando o alérgeno suspeito para estimular uma reação controlada em um ambiente clínico pode ajudar a identificar qual substância está criando a sensação de queimação.

Bom, chegamos ao fim de mais um conteúdo recheado de curiosidades e informações aqui no Blog da Fleurity!

Esperamos que você tenha gostado e todas as suas dúvidas tenham sido esclarecidas.

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